quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Último Adeus

     Sei que as vezes pareço uma alma sem conteúdo, talvez até mesmo com um coração tão sensível ao mundo que despedaça pela simples brisa que ecoa pelo horizonte. As pessoas me machucam mesmo sem perceber, e simples palavras me iludem do jeito mais cruel possível. Como pode, eu, 16 anos, me preocupar tanto com a vida? Hey consciência, eu não sou adulto.
      Me sinto um alien em meio a tudo isso. É como si estivesse em outro planeta, como se esse não fosse o meu corpo, como que se estivesse algo que é maior que mim mesmo, mas que eu não sei. O que é? O que será de mim? Estou me despedindo de tantas pessoas nesse exato momento como forma de me adaptar as mudanças que estão por vir.
      Sejam elas boas ou ruins, arcarei com as consequências, nesse infinito céu de momentos que meu coração insiste em trazer a tona nessa mente tão poluída por sentimentos que se transborda como um rio sem direção.

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