sexta-feira, 22 de julho de 2011

Deveríamos Viver

       Bem vindo ao planeta e bem vindo a existência. A fé é dada como existente quando na verdade é apenas mais uma palavra na boca de milhões que choram por não ter um caminho por onde seguir. Não é porque o céu está nublado que as estrelas morreram. 
      Por que seriamos eternamente felizes, se Jesus curou doentes, nos ensinou coisas importantes e morreu, chorou por nós e viveu uma vida calamitosa, viveu uma vida de dor. Quem somos nós reles humanos para sermos mais que ele?
      Acredito na teoria que depois do efeito colateral, da resistência, todos estão fadados a passar por obstáculos que estão impostos não para nos fazer cair, mas para nos deixar mais fortes. Sonhos todos possuem para a plenos pulmões serem ditos em voz alta e para que sejam conquistados com o tempo, com as lutas, não com vil metais que acabam com o tempo. As melhores coisas da vida não são aquelas que duram a eternidade, mas são aquelas que duram o tempo necessário para se tornarem inesquecíveis, nos faz felizes, são as coisas pequenas, ínfimas. Nem tudo é material.
     O que move o mundo é o amor, e você não o pode desmontar a uma ciência, a uma reação química. Há sempre um pouco de razão na loucura e há sempre um pouco de loucura no amor.
     Minha teoria é de morrer todos os dias, para que o amanhã seja um novo dia e voltar e ver coisas que não conseguiria se estivesse vivo a mais tempo, sendo consumido pela razão, abaixo desses céus abundantes e ao lado da maiorias da pessoas que vêem a morte apenas como a conclusão óbvia do início. Talvez estejamos mesmo, todos aqui, tortos e quebrados. Vivemos por nós, não por todos, nunca para sermos plenamente felizes.
     Nós deveríamos viver para mais que guerras, dinheiro, sexo e prazeres. Deveríamos viver para muito mais.

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