sábado, 23 de julho de 2011

Estrada Para Lugar Nenhum

       Assistindo TV, bebendo vinho. Hoje, pleno sábado, enquanto todos curtem com suas famílias o almoço em família estou sendo encarado pelo medo e por uma vida em pilares de danos. Eu nem sei mais o que é verdade e o que é real, nem sei como deveria me sentir em meio a isso.
      Essa vida me cansa. Estudos, números, bagagens, cinemática, sistemática, falsidade. Tudo parece que tem envolto a si uma embalagem de plástico que faz o planeta parecer um brinquedinho fantástico nas mãos daqueles que detêm o poder para dominá-lo e brincar com os mesmos.
      Eu só serei legal, contanto que eu emagreça. Tenho que rir o tempo todo, se não estou em depressão. E se existe mesmo Deus, será que ele está satisfeito? Como é que eu poderia ser mais óbvio? A realidade é que estamos na estrada para nenhum lugar, onde o fim é as forças armadas atirando em nós e acabando com a inutilidade que as pessoas dessa cidade, desse planeta, se tornaram.
       

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