terça-feira, 2 de agosto de 2011

Através do Sol

     Estou sentindo o meu coração bater mais forte e em mim o sangue corre na velocidade da luz como todos aqueles planetas que eu observo nessa noite.  Olho para cima e para noite e estou numa árvore em meio do nada, mas perto do céu e lá embaixo, além do que consigo ver está as luzes da cidade.
     Estou orgulhoso por algumas coisas que inventei como amor por alguém, e até mesmo a capacidade de escrever algo como isso. Os Melros estão voando rumo ao sul e descobri que a felicidade não está há 2000 quilômetros de mim, mas está em mim e na minha capacidade de enfrentar os obstáculos e ser feliz.
     O mundo lá fora é lindo sim, só falta novos motivos para o recolorir com as cores cintilantes da felicidade e trazer novamente a paz perdida em todos esses anos em que as pessoas ficaram em pânico e que a sirene tocando se tornava uma sinfonia, da mais triste canção já inventada, aquela que canta o começo da destruição. 
     Prefiro que tudo seja uma vírgula, nunca mais um ponto final premeditado pelos senhores do tempo e da guerra, capazes de trazer uma vida linda em sua maturidade ao declínio de anos afinco de pura insolação.

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