domingo, 28 de agosto de 2011

Solitário Sonhador

      Na verdade eu sou o fantasma de um cara que eu sempre quis ser. O invólucro intenso e inconcreto que compõe uma sinfonia sem compasso. São só 4 da manhã, lágrimas escorrem esse meu rosto sem expressão, e ainda não dormi por que os meus olhos não conseguem se fechar, tamanha a exposição ao surreal que se fez apresenta a mim,  nesses dias que afora passados. Não sei mais o que é real, e o que é um sonho. A vida é um ato ou um retrato?
     Alguém me canta uma linda canção de ninar? Na frente da janela do meu quarto algumas pessoas estão comemorando a vida tranquila de uma cidade pequena e sem muita agitação, mas que a eles faz-se o paraíso do qual eu jamais estarei.
     Eu só queria nesse exato momento, alguém para eu poder abraçar até adormecer, e no final do dia poder olhar nos meus olhos e poder me livrar de mais uma noite sem amor.

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