quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Minha História
Desde os 8 anos, eu sofri bullying na escola. Os muleques me chamavam de gordo, baleia, colchão, anão e outros apelidos horríveis então eu pensava, “Essa é a razão pela qual eu não tenho amigos.” Então eu parei de comer, comecei a mudar todos os meus hábitos cotidianos e entrei em depressão. Fiquei muito preocupado com o peso e perdi 13,5kg. Estava com 123kg ainda lá pelos 12 anos. Na verdade, eu ainda fazia uma refeição por dia… Quando eu tinha quase 14 anos, fazia apenas 5 refeições por semana, mas eu não estava mais perdendo peso porque meu corpo tinha me adaptado a isso. Eu cresci demais nessa época, mas ainda tava gordo. Então eu tentei laxantes, jejuns, nada estava dando resultados. Perdi 20 quilos em 1 ano. Eu decidi que talvez eu devesse começar a vomitar. No meu pior momento, eu estava fazendo isso cinco vezes por dia. Eu vomitei tanto que era só sangue no banheiro e meus pais não viam nada, pois eles já não moravam comigo. Legal, eu cresci. Eu ainda tenho alguns problemas por causa de tudo isso, gastrite por exemplo. Tenho hoje 1.90m, 79 quilos e embora as pessoas achem que não, eu ainda quero emagrecer. Sabe eu me destruí por inteiro por um único motivo: ser aceito.
Roleta Russa
Sei que vão dizer que não adianta olhar lá pra trás, por que acabou de passar os 16, todo aquele teatro não impressiona... mas olha só eu fiz tudo aquilo que me pediam para eu ficar magro, eu cortei meu cabelo e mudei meu corte, bronzeei minha pele e a deixei sem imperfeições. Eu me tornei feliz pra não mostrar que sou fraco. Eu fiz amigos que não queria ter, e criei inimigos que eu quero bem. Eu tentei de tudo, para faze-los me ver, mas tudo que eles veem, é alguem que nao sou eu. Algo que é resultado de constantes mudanças para se tornar "social", ou quem sabe o perfeito modelo de uma pessoa normal, que vive em uma sociedade que está regredindo pouco a pouco a uma constante guerra de ideais, carregada de preconceitos ao que é "diferente".
Por maior que seja a minha displicência, não posso lamentar, pois o caminho mais fácil nem sempre é melhor do que a dor. De alguma forma isso me fez amadurecer, me tornou um pouco mais "vivido", porém ainda me sinto preso, suspenso num anticlímax.Espaço para a Felicidade
Ás vezes me sinto preso a um dogma extra-carnal ou quem sabe a uma luta espiritual em que o prêmio sou eu, por inteiro, pleno de saúde. É como se existissem personalidades na minha mente tumultuando os desejos, as lembranças e criando vazios espaços para serem preenchidos com felicidade ou dor.
Na minha alma toca uma melodia composta por erros, acertos e o silêncio que grita em mim, esse mesmo silêncio que faz eu ouvir as melhores respostas que a vida me oferece. Minha boca se mexe e nada sai dela além do ar que respiro. Minhas pernas trêmulas trepidam e dançam em compasso com as minhas mãos que estão apontadas ao horizonte, com o sol lá no fundo com seus raios me queimando. Meu corpo está suando, não por calor, mas por adrenalina que correu em mim diante de todo esse caminho desconhecido que decidi seguir na busca por um lugar que atenda a minha vontade de viver.
É isso que estou fazendo ultimamente, dando uma folga pra rotina e conhecendo melhor o que está além do entendido, das regras impostas, e de tudo aquilo que foi criado por uma sociedade banal.
Já havia passado a hora de deixar o passado pra trás. Não vou deixar o mundo me estragar, me tornar um escravo de preconceitos. Não vou deixar a tristeza alheia cortar a minha alegria pra viver. Não vou mais deixar o rancor me impedir de amar algo ou alguém por pura criancice. Não vou mais deixar a hipocrisia dos outros esfaquear minha doçura e me tornar um fruto amargo. Vou dar um jeito de deixar claro pro mundo que, apesar de todos discordarem, sempre é possível ser feliz. A minha meta aqui é ser feliz, não perfeito.
Na minha alma toca uma melodia composta por erros, acertos e o silêncio que grita em mim, esse mesmo silêncio que faz eu ouvir as melhores respostas que a vida me oferece. Minha boca se mexe e nada sai dela além do ar que respiro. Minhas pernas trêmulas trepidam e dançam em compasso com as minhas mãos que estão apontadas ao horizonte, com o sol lá no fundo com seus raios me queimando. Meu corpo está suando, não por calor, mas por adrenalina que correu em mim diante de todo esse caminho desconhecido que decidi seguir na busca por um lugar que atenda a minha vontade de viver.
É isso que estou fazendo ultimamente, dando uma folga pra rotina e conhecendo melhor o que está além do entendido, das regras impostas, e de tudo aquilo que foi criado por uma sociedade banal.
Já havia passado a hora de deixar o passado pra trás. Não vou deixar o mundo me estragar, me tornar um escravo de preconceitos. Não vou deixar a tristeza alheia cortar a minha alegria pra viver. Não vou mais deixar o rancor me impedir de amar algo ou alguém por pura criancice. Não vou mais deixar a hipocrisia dos outros esfaquear minha doçura e me tornar um fruto amargo. Vou dar um jeito de deixar claro pro mundo que, apesar de todos discordarem, sempre é possível ser feliz. A minha meta aqui é ser feliz, não perfeito.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Divina Comédia
O amor já encontrei e o resto eu não sei... eu deixo me encontrar. Perdi tantas coisas quando me pus a crescer. Quero viver numa fotografia e não envelhecer. Essa vida tá acelerada, quero parar o tempo. Onde eu peço pra descer? Os velhos amigos virando novos desconhecidos. Papai e mamãe se tornando pó ou apenas rabiscos num passado que eu queria reviver. As velhas músicas soam no silêncio da minha alma, e todos os meus medos
sobressaem sobre essa pele já gasta de todas as cicatrizes que alguns obstáculos me fizeram ter. A felicidade em si eu encontrei em vários momentos, as lágrimas já caíram e secaram, e todos os sonhos estão na minha memória. Memória essa que tem as lembranças, saudade do que eu vivi, saudade das coisas que podia ter vivido. Sabe, as vezes temos tudo e não temos nada. As melhores coisas do mundo não foram feitas pra serem vistas, mas sentidas. A gente se cansa de tentar ser alguém melhor, pra ser a gente mesmo. No final o que realmente importa é o que construímos ao longo do caminho. Beleza acaba, amor acaba, atitudes ficam. Só precisamos de um lugar pra botar a cabeça, descansar, pensar em paz, e um pouco de coragem pra seguir o caminho, pois o destino é imprevisível e muitas vezes vai nos pregar peças que embora sejam ruins, fazem no produto do meio uma consequência positiva. Paremos de chorar pelas coisas que não vivemos ou não possuímos. A felicidade não está em ter, mas em ser alguém que possa partilhar de todas as coisas boas que o mundo pode oferecer, e isso inclui o amor ao próximo, não só no namoro, mas sendo verdadeiro na amizade, no convívio social, no modo de viver a vida.
Avessos
Pirulitos se tornam cigarros. Inocentes viram vadias. Dever de casa vai pro lixo. Celulares conectados no twitter durante a aula. Detenção se transforma em suspensão. Refrigerante se torna vodka. Bicicletas viram carros. Beijos viram sexo. Vocês se lembram de quando usar proteção era botar um capacete? De quando a pior coisa que você poderia levar de garotos eram cosquinhas? De quando os ombros do pai eram o lugar mais alto e inatingível e mamãe era nossa heroína? Aliás, lembram-se de quando heroína era o feminino de herói? De quando seu pior inimigo era seu irmão? De quando war era só um jogo de cartas? De quando a única droga que você conhecia era remédio pra tosse? De quando remédio pra tosse era realmente usado pra curar tosse? De quando usar uma saia não te transformava numa vadia? A maior dor que você sentia era quando ralava os joelhos e os "adeus" duravam até só o amanhecer de outro dia. E nós não podiamos esperar por crescer?
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Dançando
Embora a gente se esqueça a vida é mágica. Dentro dessa noite tudo vai girar aqui, ali depois de lá... Vou ali na rua encontrar a minha colega solidão e dar um abraço apertado no tédio, depois tomar um remédio pra essa dor no coração. Eu não sei bem o que eu quero da vida, mas eu bem sei o que ela quer de mim.
Sabe lá no fundo deve haver beleza no mundo, e eu só queria enxergar. Perdi toda a humanidade, e toda a facilidade de imaginar o dia sorrindo ou manhã de domingo doce como toda a infância.
Em toda essa vida me tornei mais frio, pratiquei o desapego e estou sumindo aos poucos dos holofotes sociais. Estou me entregando a um imediatismo cego, vivendo momentos que não vivi, preferindo o agora, respirando ares de juventude, dançando ao lado do fel, disfarçando a dor com um sorrisinho leve, vivendo uma vida morna.
Logo o mundo acaba, os meus sonhos não. Logo as pessoas vão-se embora, mas quem é verdadeiro fica. Posso parecer louco, mas o meu estado de lucidez é sábio. Não vou me importar com nada mais, pois vou deixar a vida me levar. No final que eu não perca nunca o equilíbrio, mesmo sabendo que tantas forças querem que eu caia.
Sabe lá no fundo deve haver beleza no mundo, e eu só queria enxergar. Perdi toda a humanidade, e toda a facilidade de imaginar o dia sorrindo ou manhã de domingo doce como toda a infância.
Em toda essa vida me tornei mais frio, pratiquei o desapego e estou sumindo aos poucos dos holofotes sociais. Estou me entregando a um imediatismo cego, vivendo momentos que não vivi, preferindo o agora, respirando ares de juventude, dançando ao lado do fel, disfarçando a dor com um sorrisinho leve, vivendo uma vida morna.
Logo o mundo acaba, os meus sonhos não. Logo as pessoas vão-se embora, mas quem é verdadeiro fica. Posso parecer louco, mas o meu estado de lucidez é sábio. Não vou me importar com nada mais, pois vou deixar a vida me levar. No final que eu não perca nunca o equilíbrio, mesmo sabendo que tantas forças querem que eu caia.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Sem Você
Ei, meu amor.. O que estás fazendo agora? Estás cuidando de ti como eu cuidaria se pudesse? Meu amor, é tão difícil isso.. Sabe, esse lance aí.. Amar e não ver. Amar e não poder estar perto para cuidar. É curioso pensar que em meio a 7 bilhões de pessoas no mundo, meu coração escolheu você. Justo você, a quilômetros de distância de mim. É complicado. Esse tal do amor bagunça com a gente, não é mesmo? Bagunça, nos vira do avesso.. Para, depois, - por mais curioso que pareça - descobrimos que ao avesso tudo faz sentido. Meu amor, não me importa que o mundo seja contra.. A vida é minha - mas o coração, é seu. O sorriso é meu - mas o motivo, é você. Sempre foi, desde o início. E, na realidade, eu não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não iniciamos pelo começo. Já era amor antes de ser.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Subentendido
Aprendi com o sol que o que brilha também queima. Viver do ócio as vezes é preciso para que no suspiro de cada batida do coração possamos encontrar alguma claridade ou motivo para ficarmos bem. As pessoas são inconstantes em nossa vida. A gente não deve gostar de pessoas lindas, perfeitas, populares. Talvez se encontrarmos pessoas simples, humildes e com caráter para se encaixar e fazer parte do cotidiano poderemos ser felizes. A felicidade não é ter, mas ser. Se tornar alguém que se pode confiar quando alguém estiver naqueles momentos em que seguramos as lágrimas ou que estamos a um ponto de desmoronar. Ser alguém que dá um abraço forte quando precisamos ou que entende que quando dizemos Adeus, queremos na verdade um "fica".
Aluga-se Felicidade, Eternos “Precisos”
Somos a acumulação das lágrimas que derramávamos no quarto, à noite, quando todos iam dormir em paz, e ali, debaixo dos cobertores, que mais esfriavam-nos a alma do que alentava, gritávamos amordaçados pela força que tínhamos nos pulsos. Somos a acumulação dos abraços não concretizados, aqueles que foram presságio e fim, na mesma linha tênue e foram jogados em nossa face como se fossem esmolas e o pior: suplicávamos por eles como quem suplica por calor em plena Antártida. Somos a acumulação de dores que acabaram sendo infindas dentro de nós e que nem mesmo os sorrisos disfarçavam o ócio, a ruptura, o degelo que havia em nós; acumularam-se apenas a brandura que é chorar com os olhos brilhando porque olhamos o céu. Somos o alcance, o inexistente, o intenso, o vago. Fomos deixados de lado por aqueles que dormiam e morriam em paz.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Doce Janeiro
Para todos os efeitos de documentos ou estatísticas eu continuo vivendo. Mesmo que de forma calamitante tantas vezes sigo uma jornada inteira no borrão das estrelas, encontrando a mim mesmo nas minhas constantes reflexões. Sou quem sabe um pássaro, boca americana, asas de sonhador, mente de louco, coração de anjo... Incapaz de voar além do infinito e longínquo horizonte. Talvez seja a criação. A razão fala quão alto a sentimentos, devido a experiências com diversas ilusões de um coração burro e de um homem começando a provar do mel, do fel, e de tudo aquilo que a vida começa a te ensinar a partir de um certo momento da tua vida: Quando você se apaixona.
Coloco aqui. Não quero dar ênfase de que se apaixonar por alguém seja algo ruim, o fato em si não é. O ruim é o final, a tardia ilusão de sentimentos, se doar demais, amar demais, amar por dois e se sentir sozinho com um coração quebrado, mas vamos falar da parte boa. Um coração quebrado ainda bate, o fim possibilita um novo recomeço, usufruímos o direito de estarmos apaixonados, e o melhor crescemos com tudo aquilo.
Coloco aqui. Não quero dar ênfase de que se apaixonar por alguém seja algo ruim, o fato em si não é. O ruim é o final, a tardia ilusão de sentimentos, se doar demais, amar demais, amar por dois e se sentir sozinho com um coração quebrado, mas vamos falar da parte boa. Um coração quebrado ainda bate, o fim possibilita um novo recomeço, usufruímos o direito de estarmos apaixonados, e o melhor crescemos com tudo aquilo.
Somos pedras a serem lapidadas com todas as vivências. Somos o que nós nos postamos a ser. Somos 3 gerações inteiras vivendo parte do amor divino, terrestrial, ilusional, astral... Somos humanos com muitas imperfeições, mas com a possibilidade de acertar, por que todo dia a vida nos dá uma nova possibilidade de acertar e de ser feliz.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Sofisticação Pessoal
Estou me sentindo um pouco fora de rumo ultimamente, mas nesse intervalo de tempo pude acompanhar tantas experiências novas, conhecer tantas pessoas, viver tanta coisa e descobrir que a felicidade não tem a ver com a comprovação das pessoas. É como se estivesse fora de órbita, porém com a mente em terra firme. É interessante o fato.
Ultimamente venho pensando em viver em meio a terra e o ar, talvez dentro de um mundo sem preconceitos, sem obstáculos, acreditando em mim mesmo e seguindo em frente de cabeça erguida. A vida não é quantas vezes você respira, mas quantas vezes te tiram o fôlego, não é mesmo? É interessante ressaltar que sou momentâneo. Um dia to feliz, outro triste, um dia fofo, um dia safado... Devem ser os hormônios atuando nesse meu sistema. Tem um que letal, conhecido como oxitocina e na boa... Não to afim de sentir muito ele não.
Mas enfim, não estou aqui pra viver o lado coca-cola da vida, por que não quero ter estrias. Mas eu quero adquirir mais confiança e maturidade nas coisas que eu faço. Acho que tudo começa aqui, pois o peso das palavras e dos pensamentos é grande, mas o de nossas atitudes é maior ainda, e se sentir bem consigo mesmo, significa talvez hoje estar no caminho errado por causa das atitudes que eu tive, mas do lado certo, o lado do bem, tentando melhorar e ser um pessoa um pouco mais correta aos olhos de uma sociedade em pilares de danos.
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