domingo, 5 de fevereiro de 2012

Doce Janeiro

    Para todos os efeitos de documentos ou estatísticas eu continuo vivendo. Mesmo que de forma calamitante tantas vezes sigo uma jornada inteira no borrão das estrelas, encontrando a mim mesmo nas minhas constantes reflexões. Sou quem sabe um pássaro, boca americana, asas de sonhador, mente de louco, coração de anjo... Incapaz de voar além do infinito e longínquo horizonte. Talvez seja a criação. A razão fala quão alto a sentimentos, devido a experiências com diversas ilusões de um coração burro e de um homem começando a provar do mel, do fel, e de tudo aquilo que a vida começa a te ensinar a partir de um certo momento da tua vida: Quando você se apaixona.   
    Coloco aqui. Não quero dar ênfase de que se apaixonar por alguém seja algo ruim, o fato em si não é. O ruim é o final, a tardia ilusão de sentimentos, se doar demais, amar demais, amar por dois e se sentir sozinho com um coração quebrado, mas vamos falar da parte boa. Um coração quebrado ainda bate, o fim possibilita um novo recomeço, usufruímos o direito de estarmos apaixonados, e o melhor crescemos com tudo aquilo. 
    Somos pedras a serem lapidadas com todas as vivências. Somos o que nós nos postamos a ser. Somos 3 gerações inteiras vivendo parte do amor divino, terrestrial, ilusional, astral... Somos humanos com muitas imperfeições, mas com a possibilidade de acertar, por que todo dia a vida nos dá uma nova possibilidade de acertar e de ser feliz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário