O amor já encontrei e o resto eu não sei... eu deixo me encontrar. Perdi tantas coisas quando me pus a crescer. Quero viver numa fotografia e não envelhecer. Essa vida tá acelerada, quero parar o tempo. Onde eu peço pra descer? Os velhos amigos virando novos desconhecidos. Papai e mamãe se tornando pó ou apenas rabiscos num passado que eu queria reviver. As velhas músicas soam no silêncio da minha alma, e todos os meus medos
sobressaem sobre essa pele já gasta de todas as cicatrizes que alguns obstáculos me fizeram ter. A felicidade em si eu encontrei em vários momentos, as lágrimas já caíram e secaram, e todos os sonhos estão na minha memória. Memória essa que tem as lembranças, saudade do que eu vivi, saudade das coisas que podia ter vivido. Sabe, as vezes temos tudo e não temos nada. As melhores coisas do mundo não foram feitas pra serem vistas, mas sentidas. A gente se cansa de tentar ser alguém melhor, pra ser a gente mesmo. No final o que realmente importa é o que construímos ao longo do caminho. Beleza acaba, amor acaba, atitudes ficam. Só precisamos de um lugar pra botar a cabeça, descansar, pensar em paz, e um pouco de coragem pra seguir o caminho, pois o destino é imprevisível e muitas vezes vai nos pregar peças que embora sejam ruins, fazem no produto do meio uma consequência positiva. Paremos de chorar pelas coisas que não vivemos ou não possuímos. A felicidade não está em ter, mas em ser alguém que possa partilhar de todas as coisas boas que o mundo pode oferecer, e isso inclui o amor ao próximo, não só no namoro, mas sendo verdadeiro na amizade, no convívio social, no modo de viver a vida.
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