Embora a gente se esqueça a vida é mágica. Dentro dessa noite tudo vai girar aqui, ali depois de lá... Vou ali na rua encontrar a minha colega solidão e dar um abraço apertado no tédio, depois tomar um remédio pra essa dor no coração. Eu não sei bem o que eu quero da vida, mas eu bem sei o que ela quer de mim.
Sabe lá no fundo deve haver beleza no mundo, e eu só queria enxergar. Perdi toda a humanidade, e toda a facilidade de imaginar o dia sorrindo ou manhã de domingo doce como toda a infância.
Em toda essa vida me tornei mais frio, pratiquei o desapego e estou sumindo aos poucos dos holofotes sociais. Estou me entregando a um imediatismo cego, vivendo momentos que não vivi, preferindo o agora, respirando ares de juventude, dançando ao lado do fel, disfarçando a dor com um sorrisinho leve, vivendo uma vida morna.
Logo o mundo acaba, os meus sonhos não. Logo as pessoas vão-se embora, mas quem é verdadeiro fica. Posso parecer louco, mas o meu estado de lucidez é sábio. Não vou me importar com nada mais, pois vou deixar a vida me levar. No final que eu não perca nunca o equilíbrio, mesmo sabendo que tantas forças querem que eu caia.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
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