Em toda essa vida me tornei mais frio, pratiquei o desapego e estou sumindo aos poucos dos holofotes sociais. Estou me entregando a um imediatismo cego, vivendo momentos que não vivi, preferindo o agora, respirando ares de juventude, dançando ao lado do fel, disfarçando a dor com um sorrisinho leve, vivendo uma vida morna.
Logo o mundo acaba, os meus sonhos não. Logo as pessoas vão-se embora, mas quem é verdadeiro fica. Posso parecer louco, mas o meu estado de lucidez é sábio. Não vou me importar com nada mais, pois vou deixar a vida me levar. No final que eu não perca nunca o equilíbrio, mesmo sabendo que tantas forças querem que eu caia.
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