As vezes tenho vontade de jogar as minhas mãos para o céu. É tudo tão nítido, tão humano. Eu não me importo se eu viver ou morrer.Átomo por átomo, oh você pode sentir isso em mim? Ligeiramente o tempo passa e sinto que estou fadado a me entregar ao que derrubam sob minha consciência, um tipo de mal do mundo, algo infindável e ligeiramente mutável.
Quero os braços do oceano a me carregar e o céu azul a cintilar meus olhos. Preciso de algo doce, fraterno, quente (ou frio). Vou continuar seguindo essas linhas do coração em minhas mãos e matando os velhos demônios do passado que me insistem em atormentar.
Eu não quero um futuro ou um estupendo passado. Eu quero um grande momento, mesmo que ele faça meu corpo perder todo o seu sangue e a minha alma suspire pela última vez, deixando meus ossos e a minha carne a mercê da humanidade. Eu quero perder o controle e me vestir de vermelho para extravasar.
De vez em quando é como se a vida pesasse demais. Estou sempre carregando algum peso nas costas e é iniciada a hora de me libertar. Bem que se dane. Perdido ou não encontrado estou buscando pelo paraíso e pelo demônio em mim.
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