As vezes me perco por entre pensamentos e nesse inconstante riacho de lágrimas que de mim sobressaem por alguns instantes. Me sinto como se estivesse embebido em feridas que nunca cicatrizam, em momentos ruins que não consigo esquecer, em pessoas que me deram tudo, mas agora me tiraram tudo e me deixam sem chão.
Confesso nunca fui um fã de despedidas e da idéia de viver a vida sem ter medo do amanhã. Alguns dos meus maiores sonhos de criança ao passar do tempo se dissolvem a nada perante esses desafios que conforme envelheço as minhas escolhas me impõem. Nunca fui modelo de beleza ou de bem estar, nunca fui algo padrão. Cresci vivendo fora dos limites, correndo contra o tempo, as vezes fora da mente e as vezes escondido demais dentro dela.
O que quer que o amanhã traga, eu estarei lá, com os braços e olhos abertos, vivendo intensamente cada momento. Eu não tenho medo de demonstrar o que sinto. São minhas emoções que mostram que eu tenho um coração, não apenas uma máquina que me mantém vivo. É, às vezes alguns sentimentos machucam, mas às vezes é uma dor boa e me faz sentir vivo, como o amor por exemplo.
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