Passaram-se meses e se encontraram novamente num eclipse e ambos viram como o mundo se calava e as estrelas brilhavam mais toda vez que aquelas pessoas na terra paravam para ver aquele espetáculo no céu que era o encontro do infinito de si mesmos.
No solstício de inverno o sol brilhava menos então a lua resolveu se aproximar mais e o mostrar e encontrar no dourado de seu olhos algo pra dizer e o sol resolveu a pedir para que nunca fugisse com seu seu sorriso tão brilhante e aconchegante que iluminava toda as noites e corações do universo.
Passou-se mais algum tempo e um dia no Olimpo enquanto as pessoas dormiam, o sol e lua resolveram conversar e o sol prometeu seu sorriso e seu calor a lua em troca que ela, a lua, pudesse fazer seus olhos brilharem toda vez que pudesse o ver e que nunca nenhum dos dois se separassem, até mesmo no verão e nos dias nublados.
Embora fossem o quente e o frio, o dia e a noite, o inverso um do outro, ambos tinham algo em comum, viviam sob o mesmo céu e sobre o mesmo poder, o poder da gravidade que os fazia se aproximar cada vez mais.
Bom, não se sabe ao certo se os dois se casaram, mas se sabe que toda vez que olhamos no céu, mesmo não os vendo, eles estão lá mostrando que os opostos se atraem e que a distância nunca atrapalha para um amor que é realmente verdadeiro e sincero. Um amor literalmente escrito nas estrelas.